sexta-feira, 8 de maio de 2015

Eutanásia - viver é um direito, não uma obrigação!

     Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um doente incurável, de maneira controlada e assistida por um especialista. Em sentido amplo, é a morte sem sofrimento físico; em sentido estrito, é a ação de pôr termo voluntariamente e de forma indolor à vida de uma pessoa. Esta palavra deriva do grego euthanatos, onde eu significa “bom” e thanatos, significa “morte”. Traduzido como “boa morte”, o termo é sinónimo de morte sem dor.


     Eu defendo a prática e legalização da eutanásia, pois esta permite evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal e sem qualidade de vida. Na minha opinião, a eutanásia deveria ser legalizada, pois cada um de nós deveria ter o direito de decidir aquilo que pretende fazer com a sua vida. O Homem é proprietário do seu corpo, logo deveria ter liberdade de escolha, pois sabe melhor do que ninguém aquilo que deseja. No entanto, defendo que só o doente deve tomar essa decisão. E tem de ser uma decisão consciente e informada.




     Quem condena a prática de eutanásia utiliza frequentemente o argumento religioso de que só Deus tem o direito de dar ou tirar a vida e, portanto, o médico não deve interferir nesse dom sagrado. No entanto, se Deus criou o Homem como um ser inteligente e livre ele devia, para além de ter o direito à vida, também ter o direito à morte. Assim, não lhe pode ser negado o direito de escolher a forma como quer morrer e o dia da sua morte. Outra ideia ainda a ter em conta é que, para os crentes, a vida na Terra é apenas uma passagem, logo a morte não é vista como um fim, mas sim como o início de uma vida melhor.






     Relativamente ao facto da lei em Portugal não permitir a prática da eutanásia, através de vários estudos e sondagens realizados, verificou-se que grande parte da população gostava que a lei fosse alterada. Por exemplo, Rui Nunes, sociólogo, efetuou um estudo muito interessante, ao escolher uma população com mais de 65 anos e sem doença terminal. Ou seja, escolheu uma faixa etária que por estar mais próxima do final da vida, está mais predisposta a pensar na morte. O estudo revelou que mais de 50% dos inquiridos defenderam a legalização da eutanásia.






   Resta-me dizer que todos os anos ocorrem casos de eutanásia em vários países, seja ela ou não legalizada. Um caso muito conhecido foi o de Ramón Sampedro, que aos 26 anos ficou tetraplégico. Ele planeou a sua morte ao fim de 29 anos, depois de ter pedido autorização para morrer, e dos juízes espanhóis terem negado. A sua vida está retratada no filme Mar Adentro (*), onde afirma que “a vida assim não é digna para mim” e que “viver é um direito, não uma obrigação”.

viver é um direito, não uma obrigação

     Assim, posso concluir que a eutanásia deve ser legalizada, porque o desejo de morrer para acabar com o sofrimento deve ser respeitado e as pessoas têm o direito de morrer com dignidade.

(Por Rita Pereira in bibliblogue.wordpress.com)

João R. Abreu 12ºB

3 comentários:

  1. VAI SE FODERRRRRRRRRRRRRRRRRR

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    1. Burro, ignorante e se MORAL nenhuma para criticar o blog do cara!Você é só mais um desses cidadãos hipócritas apegados ao Cristianismo, mas que adoram sacanear e fazer mal as pessoas de bem. Vai se fuder VOCÊ, seu babaca! Viver é uma ESCOLHA SIM, e não uma imposição! Não é a toa que todos nós temos uma coisa chamada livre-arbítrio, para fazermos o nosso próprio destino!

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  2. AJUDA MEU TRABALHO EU SOU CONTRA POXA :(

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