sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Associacionismo de Wundt 


(Wilhem Wundt)

Movimento psicológico que foi formado a partir da união entre os iluministas franceses e os empiristas. Este movimento foi considerado por muitos como a verdadeira rutura entre a Psicologia e a Filosofia.




Os racionalistas alemães afirmavam que a mente teria o poder de gerar ideias, independentemente da estimulação sensorial.

Todo o conhecimento se basearia na razão e a perceção seria meramente um processo seletivo.

O problema central para os racionalistas não era o que estava na mente, mas o que a mente realizava.
As suas actividades principais eram perceber, recordar, raciocinar e desejar. Acreditavam que, para realizar estas funções, a mente teria faculdades especiais. 

Não concordavam com os empiristas no reducionismo da mente a puros elementos.


 Acreditavam que a atividade mental era muito mais complexa e que se os conceitos ou a perceção dos objetos fossem reduzidos a elementos perderiam o seu verdadeiro conteúdo.



O Associacionismo atinge a sua máxima expressão na Psicologia, com o pensamento de Wundt, com o estruturalismo e principalmente com o condutivismo. 

  • Para Wundt e para os seus seguidores (nomeadamente Edward Tichener, 1867-1927), as operações mentais não eram mais do que a organização de sensações elementares, procurando relacioná-las com a estrutura do sistema nervoso.

  • Wundt, no seu laboratório, em Leipzig, vai procurar conhecer a forma como se relacionam e associam os elementos da consciência (Concepção Associacionista dos comportamentos).

  • Utiliza, como método, a introspecção (observação interna) mas de um modo controlado: ( os observadores treinados deveriam, no laboratório, descrever as suas próprias experiências, resultantes de uma situação experimental definida. Os dados eram depois relacionados e interpretados por uma equipa de psicólogos)

As leis da associação surgem com Locke, mas são mais tarde formuladas com mais exatidão por David Hume, sendo ele o expoente máximo desta teoria. Segundo Hume:


  • O conhecimento humano está constituído exclusivamente por impressões e ideias. Para ele, as ideias associam-se principalmente quando existe entre elas uma proximidade espacial e quando são semelhantes e ainda sempre que se possa estabelecer uma relação de causa-efeito entre os acontecimentos que elas representam.

  • As impressões seriam os dados primitivos recebidos através dos sentidos, enquanto as ideias seriam as cópias que a mente recolhe dessas mesmas impressões.

  • O conhecimento tem origem nas sensações e nenhuma ideia poderia conter informação que não houvesse sido recolhida previamente pelos sentidos.

  • As ideias não têm valor em si mesmas. O núcleo central da teoria psicológica baseia-se na ideia de que o conhecimento é alcançado mediante a associação de ideias seguindo os princípios de semelhança, continuidade espacial e temporal e causalidade. 
Ao longo dos tempos, este modelo foi usado por vários psicólogos, como por exemplo Sigmund Freud, com a sua famosa associação de palavras, e também com Pavlov, com a associação entre os estímulos, entre outros.

Bibiana Costa nº6

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Wundt e o Associacionismo

   
    De acordo com Wundt a a percepção corresponderia ao processo de organização dos elementos mentais no sentido da formação de uma síntese criativa, ou seja, é a reunião das partes elementares que constituem a experiência consciente e à elaboração de novas propriedades a partir da organização mental dessas partes.
    Desta forma, a meta final de Wundt era a determinação das leis de conexão ou de associação que regiam a organização dos elementos constitutivos da consciência, isto é, a sua síntese em processos cognitivos superiores por meio da percepção.
Para estudar a mente humana, Wundt procurou decompô-la a partir dos seus constituintes: as sensações. Para tal, submetia um grupo de sujeitos que, fazendo uma auto-análise, lhe descreviam tudo o que sentiam, pensavam, ou seja, sensações resultantes duma situação experimental específica. Esta auto-observação do sujeito seria, posteriormente, analisada pelo investigador, observador externo.
    Ao usar-se como método, a introspecção controlada, o estudo da psicologia tornou-se muito limitado porque foi feita uma análise interna e apenas tivemos matéria de estudo, a partir daquilo que o sujeito descrevia (não tínhamos a certeza da verdade). Assim, não foi possível estudar-se o comportamento de um indivíduo débil mental, de um animal ou de uma criança.


Catarina Carneiro, 12ºA

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A consciência para Wundt

   A consciência era o objeto e estudo para Wundt, este licenciou-se primeiramente em medicina, mas rapidamente entendeu que o seu interesse era a filosofia. 
 A consciência era constituída por várias partes distintas e que se deveria recorrer à análise dos elementos mais simples. Para Wundt, “ a primeira etapa da investigação de um facto deve ser uma descrição dos elementos individuais (…) “, as sensações e os sentimentos seriam os elementos simples da mente e da consciência. 
 As sensações ocorrem sempre que um órgão dos sentidos é estimulado e esta informação é enviada ao cérebro. Segundo Wundt, partindo de elementos simples como as sensações, a consciência, no seu processo criativo de organização, produzia ideias.
 Os sentimentos é componentes subjetiva da sensação, ou seja, são as qualidades que acompanham as sensações e que não fazem parte do estimulo. Assim, a sensação pode ser acompanhada por um sentimento.
Wundt afirma: “Todo o composto psíquico é dotado de características que de modo algum consistem na mera soma das características das partes.” Com esta citação, Wundt quer dizer que as características da consciência não são as mesmas do que as dos seus constituintes.
 Para conhecer os elementos constitutivos da consciência, Wundt defende que só o sujeito que vive a experiência é que pode descrevê-la, fazendo a autoanálise dos seus estados psicológicos, utilizando assim o método da introspeção controlada (ou experimental).



Anabela Freitas

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Introspeção, consciência, inconsciência e ... OREOS!

Introspecção, a auto análise do ser vivo, os vários processos
mentais praticados pela consciência que desvela para si do inconsciente para o consciente.




Freud, cientista que tinha como objectivo estudar o inconsciente, por acreditar que era o responsável por todos os acontecimentos mentais. A mente humana foi encarada por Freud como um icebergue, do qual apenas a ponta emerge da superfície da água. 


A ponta emersa corresponde ao consciente . Nele estão os raciocínios, os pensamentos e as percepções/sensações que o ser humano é capaz de voluntariamente fazer e controlar segundo o que necessita ou deseja para sua conveniência.
É a parte da mente humana a que é possível chegar através da introspecção, ou seja, da auto análise do ser, o que faz, pensa e porquê.

Freud acreditava que muitos comportamentos humanos deviam-se não ao consciente mas sim ao que ele chamara de inconsciente, referindo-se como o oposto do consciente.
Estando este representado como a parte submersa do icebergue, formado por instintos, pulsões e desejos (inclusive os que seriam impossíveis ou não aceites pela sociedade).
Contem portanto os impulsos de base biológica, sendo eles o instinto da vida que assegura necessidades básicas como comer, beber, sexo, etc. E o instinto de morte presente nos comportamentos agressivos e destrutivos.
O conjunto de instintos e desejos inconscientes, essencialmente os de natureza sexual, possuem um domínio próprio cujo papel de decisão do comportamento humano é superior aos das praticas do consciente.

Freud refere ainda o pré-consciente que faz a ligação entre o consciente e o inconsciente. Corresponde à zona flutuante de passagem entre a parte visível e a oculta do icebergue. É constituído pelas memórias e conhecimentos armazenados que podem ser relembrados de forma relativamente fácil. A sua função é impedir a manifestação de instintos e desejos socialmente inaceitáveis, ocorrendo o recalcamento desses. O recalcamento é o processo natural indispensável ao equilíbrio mental e social do indivíduo. Porém, há ocasiões que os desejos que deveria ser recalcados passam levando ao aparecimento de comportamentos neuróticos. É destes casos que a psicanálise se ocupa.


OREOS... piadinha! ;P

Eduardo Freitas

domingo, 15 de fevereiro de 2015

História da Psicologia

"A Psicologia é uma ciência com uma curta história, mas um longo passado"(Hermann Ebbinghaus)






Podemos afirmar que a Psicologia é uma ciência com uma curta història, na medida em que , apenas no século XIX, atravez da contribuição de Wilhelm Maximilian Wundt, Ernst Heinrich Weber e Gustav Theodor Fechner, é que a Psicologia Ciêntifica nasceu.

 "Portanto, mesmo no domínio da ciência ciência natural o apoio do método experimental é essencial sempre que o conjunto de problemas é a análise de fenômenos transitórios e impermanentes, não só a observação de objetos persistentes e relativamente constantes." 
(Wilhelm Maximilian Wundt)





Porém a Psicologia data desde a propria existencia do homem,tendo estado sempre presente no seu pensamento.
Um dos maiores dilemas do ser humano é o funcionamento da da sua propria mente, e tem se perguntado e tentado entender a sua conduta.
Logo têm praticado a Psicologia desde sempre, pois o seu objeto de estudo é o comportamento e os processos mentais da mente humana.

Para concluir, embora a Psicologia so tenha surgido no séc XIX, é praticada pelo ser humano hà milhões de anos.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"A Psicologia é uma ciência com pouca história mas com um longo passado"

--->"A Psicologia é uma ciência com pouca história mas com um longo passado"

A psicologia é uma disciplina que envolve o estudo do comportamento e funções mentais do ser humano e tem como objetivo a compreensão de grupos e/ou indivíduos tanto pelo estabelecimento de princípios universais como pelo estudo de casos específicos.
 
Tem-se afirmado que a Psicologia tem um longo passado, pois em certos domínios remonta ao classicismo grego, e uma curta história, pois a Psicologia Científica surgiu apenas durante o século XIX, com o Wilhelm Wundt:


“Há milhares de anos atrás, desde que o Homem se percebeu como um ser pensante, inserido em um complexo que chamou de Natureza, ele vem buscando respostas para suas dúvidas e factos que comprovem e expliquem a origem, as causas e as transformações do mundo. No entanto, o comportamento e a conduta humana são assuntos que sempre nos fascinou e estão registados historicamente ao longo desses anos. Isso faz com que a Psicologia seja uma das mais antigas e uma das mais novas disciplinas académicas, criando assim esse paradoxo.

Diogo Almeida 12ºB Nº11

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

 Estatistica dos alunos da turma 12ºA e 12ºB(de PSICOLOGIA) Quanto ao questionario “Escala-Tipo de lickert para medir atitudes face aos papeis Masculinos e Femininos”

A-Totalmente em desacordo B-Em Desacordo C-indeferente D-De acordo E- Totalmente de acordo                                                             
 Realizado por : Fernando leite e Ricardo Faria  

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

   O que nos conduz razão ou emoção?                                          
   Há razoes que a própria razão desconhece- Blaise Pascal



     O grande filósofo britânico David Hume dizia que a razão é serva das paixões. Isto levou o filósofo americano Robert Sokolowski a criar uma frase: "Desejos provêm os fins, pensamentos provêm os meios".
     A verdade é que a racionalidade pode não ter o mínimo de valor quando as emoções falam mais alto.

     É inegável que usamos nossa razão para melhorar e acomodar o mundo à nossa volta e para satisfazer nossas "paixões". Hume dizia que precisamos de paixões para motivar nossas ações. Uma grande parte da evolução humana deve-se a gigantesca necessidade de satisfazer as nossas necessidades emocionais, além das necessidades básicas e de sobrevivência, a diversão, conforto, facilidades de convívio, etc. Um grande exemplo disso são as redes sociais, aparelhos de comunicação podem ser vistos como um recurso feito para aproximar as pessoas, criado pela razão, é claro, para que possam ser trocadas informações apesar da distância, ou espaço de tempo e satisfazer assim as necessidades emocionais.

     Por vezes, é possível que a razão consiga mudar um pouco do que desejamos, influenciar a emoção, os sentimentos.
     
     A vida em sociedade deve-se ao controlo e à restrição de alguns impulsos emocionais, devido a uma troca racional deles por outras formas de satisfação. As emoções ajudam-nos a tomar decisões.        Quando temos de tomar uma decisão, as nossas emoções são uma fonte valiosa de informação e ajudam-nos a decidir. Estas não são o resultado só da razão, mas da junção de ambas. 

     Todo o ser humano possui a habilidade de efetuar reflexão crítica o que é essencial no mundo de hoje, tal como a liberdade de expressão que é um dos mais importantes direitos individuais de que dispomos e que exige de nós uma preparação para lidar com noções estranhas, incoerentes e criticáveis. E para isso é indispensável possuir uma educada forma de questionamento e investigação crítica.
     A batalha entre razão e emoção costuma acontecer quando se tenta mostrar que uma é mais importante do que a outra. Há quem proponha que o ideal humano deveria utilizar a racionalidade e a lógica, e que esse deveria ser o objetivo da educação formal. Outros propõe que nossa essência é mesmo emocional, e que é esse o aspeto que deve dominar. Essas discussões acabam por sugerir-nos que existe uma eterna relação de competição entre razão e emoção, como se fossem aspetos irreconciliáveis do ser humano. Para um bom “funcionamento” social e ate mesmo pessoal, ambas deveriam andar em parceria e sem dominância uma perante a outra.

     Quando deixamos que a emoção domine a razão, o c nosso comportamento passa a ser orientado na direção das conveniências emocionais momentâneas. Como atitudes e alternativas de benefício imediato para nós, mesmo que possam significar péssimas opções no futuro.

     Por outro lado, quando deixamos que a parte racional domine a emocional, ou seja quando racionalizamos, usamos "desculpas racionais" para fugir ou evitar a solução de certos problemas com grande significado emocional, ou seja, "usamos" o racional para evitar situações inconvenientes.
     
     Se a razão e a emoção fossem parceiras, as atitudes deveriam ser selecionadas não apenas por sua significação imediata, mas também levando em conta sua eficácia global, mesmo que essas atitudes sejam, no curto prazo, desagradáveis, mas futuramente mais vantajosas.

     O equilíbrio entre a emoção e a razão não é fácil de atingir. Por vezes saber gerir sentimentos torna-se tarefa difícil porem, indispensável. 
                              
                                                                                                                  Diana Faria nº 9 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O egoísmo de D. João V



Como podemos observar na obra “Memorial do Convento”, D. João V quer ter tudo, até aquilo que não pode ter, custe o que custar e a quem custar. Tudo era feito de acordo com seus gostos e preferências, apenas  para se agradar. Sabendo isto, podemos dizer claramente que D. João V  era uma pessoa bastante egoísta.

 O egoísta tem uma enorme sensação de a centralidade do "eu", ou seja, de suas qualidades pessoais. O egoísmo significa colocar-se no centro de um mundo sem se preocupar com os outros, incluindo os que amamos , ou considerados como " perto ", em quaisquer outros termos com excepção das indicadas pela egoísta .O termo " egoísmo " é derivado do ego latim e grego , que significa " eu" ou " I ", e -ismo , utilizada para designar um sistema de crença . Como tal , o termo é etimologicamente relacionado intimamente com o egoísmo filosófico.

A presunção de egoísmo descreve uma pessoa que age para ganhar valores em montante excessivamente maior do que a que ele ou ela dá aos outros. O egoísmo pode ser cumprida através da exploração da simpatia, irracionalidade ou ignorância dos outros , bem como a utilização de força e / ou fraude coercitiva .

O egoísmo é a unidade para manter e melhorar pontos de vista favoráveis ​​de si mesmo, e, geralmente, apresenta uma opinião exagerada de características e importância pessoal de cada um . Muitas vezes, inclui intelectual , físico, social e outro sobre estimativas. O egoísmo está intimamente relacionado com " amar a si mesmo " . Os egoístas têm uma forte tendência de falar de si em uma forma de autopromoção , e  eles podem muito bem ser arrogantes e prepotentes com um senso grandioso da sua própria importância. Enquanto a sensibilidade à crítica pode levar por parte do egoísta a fúria narcísica em uma sensação de insulto. 

Rui Pinto 12ªB

domingo, 8 de fevereiro de 2015

O Sexo ao longo dos tempos...

Sexo, é para muitos, algo que deve ser praticado apenas para garantir a reprodução e manutenção da nossa espécie, nunca com a finalidade de obter prazer; uns vêm o sexo como uma demonstração de amor e afeto, que só deve ser feito com “o tal” ou “a “tal”; outros pensam que sexo é algo de pura diversão e onde não há lugar para amor, casos de uma noite só... Estes são apenas um ponto muito pequeno num mar daquilo que as pessoas pensam sobre o que é o sexo. Podemos imaginar que sexo foi sempre o mesmo, desde os tempos primórdios, até aos dias de hoje, mas várias coisas foram mudando.

Na pré-história:
  • os machos dominantes casavam-se com várias mulheres;
  •  a masturbação já era “conhecida”;
  • como a prática homossexual eram normal em cerca de 200 espécies de animais, suspeita-se que também já existiria entre homens e mulheres
  • sexo com animais, também era algo de normal, dado existirem pinturas que o demonstrem.

Na antiguidade:

  • tanto os gregos como os romanos, apenas tinham um parceiro, sendo que, a existência de um caso extra-conjugal seria punido, até que o divórcio foi permitido;
  • a masturbação era vista como algo de normal;
  • a homossexualidade era comum na Grécia, existindo até mitos para a explicar;
  • a prostituição era algo de muito normal nesses tempos.

Na idade moderna:

  • os casamentos por amor começariam a prevalecer sobre os casamentos por interesses e também, por esta altura, começaram a ser realizados na igreja;
  • a homossexualidade, nestes tempos, era punida com morte por enforcamento;
  • apenas perto do séc. XIII começaram a existir bordéus masculinos.

Nos dias de hoje:

  • os casamentos realizados, a maioria, são por amor, sendo que também o divórcio já normal na sociedade;
  • homossexualidade já é tomada como normal na sociedade, e cada vez mais como “moda”;
  • prostituição é normal, sendo punida em vários países.

No futuro? No futuro, na minha opinião, serão diferentes as coisas, os casamentos serão mais comuns entre homossexuais do que heterossexuais. Casamentos entre pessoas e objetos, também será normal, visto estarmos a entrar num mundo cada vez mais materialista. A homossexualidade, pelo seu decorrer será mais por questão de "moda" do que amor, esse amor de que falo, provavelmente deixará de existir... Mas isto, como sendo a minha opinião. 
Aprígio

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Estudo da obra Memorial Do Convento



Palácio De Mafra
    A obra de José Saramago é muito diversificada, na medida de que este relata acontecimentos relativos aos nossos antepassado, falando nos um pouco sobre a história de Portugal.
   Na minha opinião, o estudo desta obra é estremamente importante, pois os acontecimentos citados não são muito diferentes ao que acontece atualmente na nossa sociedade.
   José Saramago, crítica aspetos religiosos, políticos e sociais no século: XVIII, durante o reinado de D.JoãoV e da Inquisicão. Abundância crítica presente, surgere ao leitor a possibilidade de refletir um pouco sobre o mundo que lhe rodeia. 
   Saramago conta-nos aspetos da relacão entre o rei D.joão V e da rainha D.Maria Ana Josefa, um casal de conveniência, que se encontra unicamente duas vezes por semana para cumprir o dever real. O rei, sobe simplesmente para a cama da rainha e do mesmo modo deixa-a, não falam nem dormem juntos. Casamento infeliz, sem amor, dando apenas importância ao poder e ao dinheiro. D.João V com essas atitudes revela ser uma pessoa vaidosa, egocêntrico, megalómano e que governa consoante os seus desejos e sonhos, sem que os meios justificam o fim, desprezando assim a miséria dos pobres e sacrificando o povo e a riqueza do país em nome da concretização do convento franciscano, promessa feita ao frade, com a intensão de conseguir ter um herdeiro.
Blimunda
    Em constraste com este casal, temos Baltasar e Blimunda, embora sejam um casal ilegítimo por não se terem casado oficialmente, vivem um amor puro e verdadeiro, do que o casal real que tanto relevo dá à religiosidade.
Blimunda tem uma grande firmeza interior, e aceita a vida e oferece-se em silêncio sem orgulho nem submissão. Blimunda é o que é. Apesar da vida simples e pobre, à ela é dado o direito ao amor, à liberdade, à plenitude.
Passarola
 No final da obra, quando esta procura Baltasar durante nove anos, revela ainda uma faceta corajosa e persistência, disposta a tudo para conseguir encontrar o seu amor perdido.
   A crítica religiosa é demostrada pela ambicão do Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão. O sonho dele de um dia poder voar, construindo uma máquina, a Passarola. A concretização deste sonho chega a ser uma obsessão, passado por cima de alguns valores religiosos.
   O envolvimento do rei D.joão V com a Madre Paula do Convento de Odivelas, entregando-se aos prazeres pecaminosos e imorais da carne, e orgulhando-se dos seus abundantes bastardos. 
Porém, a rainha também tem atitudes de infidelidade, pois esta tem sonhos com o seu cunhado D.Francisco.
   Atualmente, nós também nos deparamos com estas atitudes. Casamentos por interesses, o poder, o dinheiro que compra muita coisa, a ambição, o egoísmo, são aspetos presente na nossa sociedade, no entanto tambem temos o modelo de perfeicão tal como José Saramago, o verdadeiro amor, a fidelidade, a relacão de intimidade, dando importância à felicidade, a humildade, aos valores...
   Apesar da vida ser dura, se quisermos conseguiremos torna-lá como um paraíso, tendo sempre como base a capacidade de amar, independentemente do nosso estatuto social, porque há coisas que o dinheiro não compra. Este lema de vida é evidenciado neste romance, sendo esta a mensagem que mais quis Saramago transmitir, com ajuda da criação de algumas personagens.
José Saramago, Memorial Do Convento


    Em suma, permite nos com esta obra refletir da importância de ver o mundo de forma verdadeira, sem máscaras, sem hipocrisia, e isso só é permitido a pessoas sensíveis, aquelas que entendem que nem sempre ter olhos é saber ver. E, assim, revendo o passado com o olhar crítico da atualidade, Saramago nos convida, através do romance, a questionar o sentido das coisas, não nos submetendo passivamente aos modelos de comportamentos sociais que nos são impostos.
É preciso vencer a cegueira e viver intensamente.











       Cátia Magalhães 12ºA

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Diversidade sexual


Antes de falar mos de diversidade sexual é importante referir mo nos a outros dois temas, são estes, sexo e género.

SEXO:

  • Sexo refere-se às características específicas e biológicas dos aparelhos reprodutores feminino e masculino, ao seu funcionamento e aos caracteres sexuais secundários. 
  • O sexo determina que as fêmeas têm vagina/vulva e os machos têm pénis. 
  • O sexo não determina por si só, a identidade de género, e muito menos, a orientação sexual de uma pessoa.
GÉNERO:

  • Género não é um conceito biológico, é um conceito mais subjectivo, podemos dizer que é uma questão cultural, social. 
  • Género é um empreendimento realizado pela sociedade para transformar o ser nascido com vagina ou pénis em mulher ou homem.
  •  Género é uma construção social, é preciso um investimento, a influência direta da família e da sociedade para transformar um bebê em "mulher" ou "homem"
  • Nesta sociedade, género refere-se aos papéis sociais diferenciados para mulheres e homens.
                                              TIPOS DE SEXUALIDADE

  1.  Heterossexualidade: enquanto uma regra social também é produto de um processo pedagógico que se inicia no nascimento e continua ao longo de toda a vida. Ou seja, nesta sociedade, se nascer  mulher, será ensinada a cumprir o papel de género "mulher", e a ter uma orientação sexual "heterossexual".
  2.  Homossexualidade:  Palavra usada para designar uma das formas de orientação sexual possível, neste caso, é a relação afetiva e sexual entre pessoas do mesmo sexo. Não é uma opção, ser homossexual não é uma questão de escolha, e sim, uma condição da pessoa. Podemos dizer que ninguém escolhe, ninguém vira homossexual, a pessoa é homossexual.
  3. Transexualidade: Refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de género diferente da designada ao nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceite como sendo do sexo oposto. Usualmente, os homens e as mulheres transexuais apresentam uma sensação de desconforto ou impropriedade do seu próprio sexo e desejam fazer uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo oposto com alguma ajuda médica para seu corpo.
  4. Travestismo: é uma expressão de género que difere da que foi designada á pessoa no nascimento, assumindo um papel diferente daquele imposto pela sociedade. Na maioria, o travestismo manifesta-se em pessoas designadas homens no nascimento, mas que se transformam no sexo feminino, através de roupas e podendo incluir ou não procedimentos estéticos e cirúrgicos
  5. Bissexualidade: Atraçao ou relação sexual entre membros, tanto do mesmo sexo como do sexo oposto. 
A diversidade sexual é um tema rejeitado por grande parte da sociedade. Desta forma vivemos com medo de expressar mos a nossa sexualidade pois receamos que nos excluam devido a termos uma orientação sexual diferente.
Vivemos numa sociedade tacanha, incapaz de aceitar e respeitar as pessoas como elas são... 
Acham justo termos de esconder as nossas escolhas devido às opiniões dos outros?...
               
                                                                                                       Rita Araújo