segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Introspeção, consciência, inconsciência e ... OREOS!

Introspecção, a auto análise do ser vivo, os vários processos
mentais praticados pela consciência que desvela para si do inconsciente para o consciente.




Freud, cientista que tinha como objectivo estudar o inconsciente, por acreditar que era o responsável por todos os acontecimentos mentais. A mente humana foi encarada por Freud como um icebergue, do qual apenas a ponta emerge da superfície da água. 


A ponta emersa corresponde ao consciente . Nele estão os raciocínios, os pensamentos e as percepções/sensações que o ser humano é capaz de voluntariamente fazer e controlar segundo o que necessita ou deseja para sua conveniência.
É a parte da mente humana a que é possível chegar através da introspecção, ou seja, da auto análise do ser, o que faz, pensa e porquê.

Freud acreditava que muitos comportamentos humanos deviam-se não ao consciente mas sim ao que ele chamara de inconsciente, referindo-se como o oposto do consciente.
Estando este representado como a parte submersa do icebergue, formado por instintos, pulsões e desejos (inclusive os que seriam impossíveis ou não aceites pela sociedade).
Contem portanto os impulsos de base biológica, sendo eles o instinto da vida que assegura necessidades básicas como comer, beber, sexo, etc. E o instinto de morte presente nos comportamentos agressivos e destrutivos.
O conjunto de instintos e desejos inconscientes, essencialmente os de natureza sexual, possuem um domínio próprio cujo papel de decisão do comportamento humano é superior aos das praticas do consciente.

Freud refere ainda o pré-consciente que faz a ligação entre o consciente e o inconsciente. Corresponde à zona flutuante de passagem entre a parte visível e a oculta do icebergue. É constituído pelas memórias e conhecimentos armazenados que podem ser relembrados de forma relativamente fácil. A sua função é impedir a manifestação de instintos e desejos socialmente inaceitáveis, ocorrendo o recalcamento desses. O recalcamento é o processo natural indispensável ao equilíbrio mental e social do indivíduo. Porém, há ocasiões que os desejos que deveria ser recalcados passam levando ao aparecimento de comportamentos neuróticos. É destes casos que a psicanálise se ocupa.


OREOS... piadinha! ;P

Eduardo Freitas

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