sexta-feira, 5 de junho de 2015

Lentificação



Comparando o desenvolvimento do cérebro humano com o desenvolvimento do sistema nervoso central de outros mamíferos, constatamos que no ser humano o processo se desenrola de forma muito mais lenta. O mesmo se passe se fizermos a comparação entre o tempo necessário para o cérebro se desenvolver e o de outros órgãos que fazem parte do nosso organismo.
  Já vimos que, ao nascer, o ser humano apresenta um cérebro imaturo, inacabado. O processo de desenvolvimento, de amadurecimento pós-natal, é lento. E é precisamente esta lentidão que lhe vai trazer vantagem ao possibilitar a influência do meio e, portanto, uma maior capacidade de aprendizagem.
    É precisamente o carácter embrionário do cérebro, o seu inacabamento, que permite a adaptação biológica do individuo, mesmo no estado adulto. Já vimos que a necessidade de adaptação, de resposta aos estímulos do meio, produz modificações sinápticas e a renovação de neurónios no adulto. É precisamente a imaturidade do cérebro adulto que lhe faculta esta capacidade. Diferentemente de outras espécies, o carácter imaturo do cérebro humano prolonga-se ao longo da vida tornando-se uma vantagem.


Realizado Por: José Faria 12A n 20

O efeito das expectativas

   Uma área que tem despertado especial interesse na psicologia é a que estuda o efeito das expectativas no desempenho de um individuo. Um do psicólogos sociais que mais se interessou sobre este processo foi Robert Rosenthal, que desenvolveu uma investigação sistemática recorrendo a varias experiências.
 
   Numa dessas experiências, Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, utilizaram turmas de 1º ciclo, inclusive os professores, como seu objeto de estudo.
 Fizeram com que alguns professores de certas escolas se convencessem que certos estudantes mostrariam uma aceleração no desenvolvimento das suas capacidades cognitivas nos meses seguintes.
 Na realidade, os alunos considerados haviam sido aleatoriamente selecionados e não na base de qualquer teste. Contudo, quando foram novamente testados, 8 meses mais tarde, os alunos selecionados apresentavam um desenvolvimento e um rendimento académico superior ao dos restantes alunos.
 Qual será a causa de tal evolução?
 Estudos realizados, após os de Rosenthal e de Jacobson , mostraram que professores com expectativas de bons resultados por parte de alguns alunos tratam-nos de facto de uma maneira diferente dos restantes.

Tendem a envolvê-los em conversas, a elogiá-los pelo seu trabalho bem feito, dar-lhes um tempo adequado na resposta a questões difíceis, a envolve-los em tarefas desafiadores, a reconhecer e reforçar as as suas iniciativas independentes.
Em resposta, as crianças desenvolvem uma melhor autoimagem das suas capacidades escolares e trabalham mais.

  Através desta experiência, os psicologos poderam constatar que expectativas elevadas por parte do professor relativamente a um aluno, podem influenciar positivamente o seu rendimento escolar e as suas capacidades cognitivas. A isto chamamos autorrealização das profecias, o que alguns autores designam por "efeito de Pigmalião".


Ricardo Neto Pereira Nº 27  12A

Inteligência

Inteligência tem sido definida popularmente e ao longo da história de muitas formas diferentes, tal como em termos da capacidade de alguém/algo para lógica, abstração, memorização,compreensão, autoconhecimento, comunicação, aprendizado, controle emocional, planejamento e resolução de problemas.

Dentro da psicologia, vários enfoques distintos já foram adotados para definir inteligência humana. A psicometria é metodologia mais usada e mais conhecida do público geral, além de ser a mais pesquisada e amplamente usado.1 Conforme a definição que se tome, a inteligência pode ser considerada um dos aspectos da linguagem 2 ou um traço de personalidade.

Durante grande parte dos séculos 19 e 20, acreditou-se que a inteligência podia ser facilmente medida, determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI, por exemplo, que determinava a inteligência da pessoa em números. No entanto, com o tempo, o teste de QI foi caindo em descrédito, pois pouco a pouco foi se notando que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas obtinham os melhores resultados.
Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que havia alguns casos de pessoas que obtinham resultados medíocres nos testes de QI, mas que se davam bem na vida, pois eram determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas.
Mas como pessoas consideradas “burras” pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso ?
A resposta é simples: existem vários tipos de inteligência !!

Inteligência Linguística
As pessoas que possuem este tipo de inteligência têm grande facilidade de se expressar tanto oralmente como na forma escrita. Além da grande expressividade, também têm um alto grau de atenção e alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das mais comuns.



 Inteligência Lógica
Pessoas com esse perfil de inteligência têm uma alta capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em geral. Elas têm facilidade para encontrar solução de problemas complexos, com a capacidade de dividir estes problemas em problemas menores e ir resolvendo cada um deles até chegar à resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado direito do cérebro.
 Inteligência Motora
Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande talento em expressão corporal e têm uma noção espantosa de espaço, distancia e profundidade. Têm um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes de realizar movimentos complexos, graciosos ou então fortes com enorme precisão e facilidade. É uma inteligência relacionada ao cerebelo, que é a porção do cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em esportistas olímpicos e de alta performance, é um tipo de inteligência diretamente relacionado à coordenação e capacidade motoras.
 
Inteligência Espacial
Pessoas com este perfil de inteligência têm uma enorme facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D. Elas possuem grande capacidade de criação em geral, mas principalmente apresentam um enorme talento para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência têm como principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue.
 
Inteligência Musical
É um dos tipos mais raros de inteligência. Pessoas com este perfil têm uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e identificar diferentes padrões e notas musicais. Eles conseguem ouvir e processar sons além do que a maioria das pessoas consegue, sendo capazes também de criar novas músicas e harmonias inéditas. É como se conseguissem “enxergar” através dos sons. Algumas pessoas têm esta inteligência tão evoluída que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de inteligência fortemente relacionados à criatividade.
 
Inteligência Interpessoal
Inteligência interpessoal é um tipo de inteligência ligada à capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de inteligência são extremamente ativas e em geral causam uma grande admiração nos outros. São os líderes práticos, aqueles que chamam a responsabilidade para si. Eles são calmos, diretos e têm uma enorme capacidade para convencer o outro a fazer tudo o que acharem conveniente. São capazes também de identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas, organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto.


Inteligência Intrapessoal
É um tipo raro de inteligência, também relacionado à liderança. Quem desenvolve a inteligência intrapessoal tem uma enorme facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário dos líderes interpessoais, que são ativos, os lideres intrapessoais são mais reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma e influenciando as pessoas através de ideias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é considerado o mais raro.

Rui  Pinto

 

O Cérebro


Cérebro
O nosso cérebro é composto por um vasto conjunto de partes onde, cada uma delas tem a sua função e interligação com as demais.

Hemisférios
O nosso cérebro é composto por dois hemisférios, o hemisfério esquerdo e o hemisfério direito. Cada um tem as suas funcionalidades e ‘trabalha’ conceitos próprios. O hemisfério esquerdo é sistemático, lógico e objetivo, enquanto que no hemisfério direito a pessoa toma as decisões mais ‘à sorte’, é intuitiva, subjetiva e fixa-se nas similaridades. É também mais espontânea, prefere a flexibilidade, é sintética e depende das imagens.

Lobos
O cérebro humano é também composto por quatro lobos, designados lobo frontal, lobo temporal, lobo parietal e lobo occipital.

Lobo Frontal:
- Localizado na parte frontal do cérebro, e daí o seu nome, o lobo frontal é talvez aquele com uma maior importância cognitiva de entre os quatro lobos. A sua principal função é a coordenação de atividades motoras.

Lobo Temporal:
- O Lobo Temporal, localiza-se na parte lateral do nosso cérebro, mesmo por cima das nossas orelhas. Este lobo tem, assim, como principal função a audição, mas também, e essencialmente, a memória.

Lobo Parietal:
- Este lobo tem também bastante importância. Localizado na parte superior do cérebro, o lobo parietal é responsável por coordenar as sensações da pele.

Lobo Occipital:
- O último, mas não menos importante, é o lobo occipital que se encontra na parte de trás do nosso cérebro. Este lobo é responsável, essencialmente pela visão através do córtex visual primário e ainda pelo processamento e perceção da visão.

CEREBELO
Por fim, o cerebelo, uma das partes mais importantes do nosso cérebro. Situa-se na parte inferior, perto do Lobo Occipital e Lobo Temporal, este pequeno grande órgão é o responsável pelo nosso equilíbrio, pela postura, pela marcha, controlo do tónus muscular e movimentos involuntários. É também a área responsável pela aprendizagem motora e é dele o trabalho de andar, correr, pedalar, etc. 


Diogo Almeida 12ºB

O que é a imaginação?

Imaginação é uma capacidade mental que permite a representação de objetos segundo aquelas qualidades dos mesmos que são dadas à mente através dos sentidos.
A imaginação diz respeito à capacidade mental para relacionar, criar, inventar ou construir imagens. Este processo criativo pode intervir tanto em fantasias como na criatividade artística e intelectual. O termo é derivado do latim imaginatio. Aristóteles deu-nos uma primeira reflexão teórica sobre o conceito de imaginação que se refere apenas ao processo mental através do qual concebemos uma imagem. A mente humana, segundo Aristóteles, não é capaz de pensar sem imagens. Este procedimento mental faz parte da atividade de todas as formas de pensamento e não se confunde com o que se virá a designar por criatividade ou imaginação criativa. Está portanto ligado ao senso comum, isto é, àquela parte da mente que é responsável pela representação inteligível das coisas. De forma simplificada dizemos que o conceito de imaginação consiste no processo mental de representação das coisas que não são imediatamente presentes aos sentidos. A imaginação é uma forma de representação do que sentimos não existir no nosso mundo próximo.
A imaginação permite ao ser humano conceber um mundo imaginário. É assim uma imaginação produtora e que pode enriquecer o nosso espírito, já que é a representação de uma realidade ausente, mas que permite a existência da liberdade do espírito.
Na psicologia mais racionalista, a imaginação tem um carácter negativo. Por exemplo, para Pascal, a imaginação é a mestra da falsidade e do erro, pois não fornece critério seguro para distinguir o falso do verdadeiro.
Na corrente inspirada por Descartes, a imaginação tem como função produzir a aparência e produz erros no espírito. Segundo Descartes, é necessário romper com a aparência ilusória das coisas que nos surgem pelas imagens. São qualidades secundárias pois o subconsciente pronuncia-se à consciência.
‘’Logic will get you from A to B. Imagination will take you everywhere.’’
Albert Einstein


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Tipos de Memória



Memória é a nossa principal fonte de aprendizagem pois é atreves dela que conseguimos formar conhecimento.
 Sendo o nosso conhecimentos o armazenamento de informações, ideias  , acontecimentos etc.
 A nossa memoria é dividida quanto a sua duração, podendo elas ser:


-Memórias de curto prazo


Aonde a memória a curto prazo é uma memória que consiste num armazenamento durante um período limitado de tempo. Dentro memória a curto prazo esta pode ser divida em duas componentes, a memória de trabalho e a memória imediata.

Memória imediata: A informação captada dura apenas pequeno período na nossa memória sendo mais ou menos 30 segundos aonde este pode ser um som , uma letra ou até um numero.

Memória de trabalho: Esta memória é mais útil do que a memória imediata pois nesta nos mantemos a informação de algo que seja útil. Este tipo de memória é utilizado por exemplo quando temos de fazer um trabalho para um certo dia. assim sendo esta memória manterá até o dia final, após realização da tarefa essa memoria ira ser esquecida para sempre.

- Memória de Longo Prazo


A memória a longo prazo é um tipo de memória que é alimentada pelos mesmos componentes das memórias, só que esta pode reter os matérias durante dias, meses , anos ou até toda a vida. Na memória a longo prazo existe diferencias de armazenamento de informações para diferentes registos: Visuais, auditivos, olfactivos, táctil e ainda da linguagem e do movimento. Como as memórias têm origens diferentes estas são armazenadas em áreas diferentes do cérebro.
Distinguem-se, geralmente, dois tipos de memórias de longo prazo que dependem de estruturas cerebrais diferentes: a memória declarativa e a memória não declarativa.
                

               Memória não Declarativa: é uma memória automática, que armazena informação através da experiência como por exemplo como conduzir, como andar de bicicleta, como apertar sapatilhas etc.

                Memória Declarativa: ou memória com registo, ou seja esta implica a consciência do passado, do tempo, dos acontecimentos, de factos, de pessoas. É através das memorias declarativas que conseguimos saber os nomes dos nossos pais , a dia de aniversario dos nossos pais … Este tipo de memória reúne tudo o que podemos evocar/declarar por meio de palavras. Distinguem-se, neste tipo de memória, dois subgrupos: a memória episódica e a memória semântica.

                    
                  Memória Episódica- envolve recordações, como rostos de pessoas conhecidas, as tuas comidas preferidas, factos e experiências pessoais. Sendo esta uma memória bastante pessoal aonde quem recorda sente alguma sensação com o que recorda aonde esta bastante dependente de uma localização temporal por quem se recorda sobre o que se recorda.
                
                 Memória Semântica- engloba o conhecimento geral do mundo como factos históricos, leis da química, fórmulas matemáticas, etc. Neste tipo memória não existe localização temporal, sendo que este conhecimento não esta ligado a nenhum facto do passado. A memória semântica ocorre apenas quando envolve conceitos atemporais.


Tiago André Araújo Monteiro nº28 12ºB





PRECONCEITO

Preconceito significa pré-julgamento ou pré-juízo, manifesta-se geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, culturas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos".


Na maior parte das vezes é constituída por sentimentos negativos como desconfiança ou desprezo. O preconceito pode acontecer de uma forma banal, através de um pensamento, por exemplo: que feio, que gorda, que magro, como é burro o "preto", "alentejanos são preguiçosos", numa situação de roubo dizer "deve ter sido uma família de ciganos" ou como uma pessoa de etnia árabe ser vista como uma potencial ameaça por uma parte da população ocidental vista como terrorista. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial (racismo), cultural e sexual (homofobia).



Contudo, aliado ao preconceito está o estereótipo (todos os elementos de um certo grupo têm as mesmas características). Ou seja, enquanto que o estereótipo transmite os elementos cognitivos, o preconceito acrescenta uma componente afetiva/avaliativa.

De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada estereótipo. Ainda assim, observar características comuns a grupos são considerados preconceituosas somente quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só, não representam preconceito, elas podem estar apenas a demonstrar costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, de uma forma ilustrativa ou educativa, por vezes questionada pela Ciência e a Psicologia.

O preconceito, assim como as atitudes, dividem-se em três componentes: componente cognitiva (estereótipo geralmente negativo face a um grupo social), componente afetiva (sentimentos que se experimentam em relação ao objeto do preconceito), e componente comportamental (orientação do comportamento face à pessoa ou grupo).





"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." Albert Einstein
"Não tenho preconceitos, odeio a todos igualmente." George Bernard Shaw




Ricardo Faria
12ºA

Homossexualidade

Homossexualidade:  Doença?Um problema da sociedade?
A homossexualidade é um tema bem presente na sociedade actual. É um assunto de bastante discórdia entre a sociedade portuguesa. Por todo o país, no geral, embora esteja cada vez mais aceite, a homossexualidade ainda é alvo de preconceito. Muitas vezes, chega mesmo a ser considerado um sintoma. Os homossexuais são, constantemente, discriminados como sendo uma raça de menor importância, um conjunto de pessoas com direitos diferentes ao ser humano racional, o que é absurdo.
O Estado, que corresponde a uma sociedade politicamente organizada, é realizado a partir da política. Esta governa essa mesma sociedade de modo a tornar o Estado o mais justo possível, ou seja, a política é responsável por criar normas jurídicas que legitimam ou punem a homossexualidade. Sendo assim, o Estado tem o direito de impor a todos os cidadãos de uma sociedade o cumprimento das leis criadas pela política (incluindo punir pela manifestação pública de homossexualidade).
Actualmente, em Portugal, e depois de muitas polémicas, o casamento entre dois indivíduos do mesmo sexo já foi decretado legal. O mesmo ainda não aconteceu com a adopção de crianças por casais homossexuais, ainda que este assunto seja tão ou mais controverso que o casamento homossexual.
Podemos pensar que Portugal seja ainda muito antiquado em relação a estes assuntos mais modernos, pois já existem países bem dentro destes assuntos desde o final do século XX. Mas, assim que olhamos e analisamos bem a situação mundial face a este assunto, concluímos que não é bem assim. Na minha opinião, é difícil de acreditar que existem inúmeros países por todo o mundo que consideram a homossexualidade como uma aberração humana, como algo inteiramente incompreensível e inaceitável na sociedade, tais como o Afeganistão, o Sudão, a Arábia Saudita, a Mauritânia, entre muitos outros, onde a homossexualidade ainda é punida por lei. Um indivíduo homossexual, nestes países, pode ser condenado a mais de dez anos de prisão, prisão perpétua ou até a pena de morte! Graças aos governos conservadores de muitos destes países, a homossexualidade também é repreendida com abusos policiais, discriminações por parte do Estado, entre outros. Estas acções são moralmente erradas. Embora a homossexualidade seja, para muitos, contra a lei da natureza (um indivíduo do sexo masculino deve apenas cruzar-se com um indivíduo do sexo feminino, com o objectivo de continuação da reprodução), estas penas que lhe são atribuídas vão contra os direitos humanos (direito à vida, à liberdade…), pelo que não está correcto.
John Locke defende que uma sociedade deve ser de convivência pacífica, onde os indivíduos se entendem e respeitam mutuamente. Locke não se iria impor à homossexualidade, pelo contrário. Ele defenderia que deve haver consideração para com os seres homossexuais, pois estes são seres humanos, livres e racionais, tais como todos nós. Locke defende a vida e a liberdade como alguns dos direitos naturais. O filósofo sustenta uma sociedade resultante de um acordo de vontades, pelo que, se fosse ele o nosso governo, todos iriam concordar com a legalização da homossexualidade, pois fazia parte de algo legítimo e de acordo nessa mesma sociedade.
Na minha opinião, a homossexualidade é um assunto delicado. Apesar de dizer respeito a toda a sociedade em geral, trata-se de uma escolha unicamente pessoal, onde mais ninguém excepto os dois indivíduos em questão tem que aceitar essa decisão de orientação sexual. Um homossexual tem o direito de viver as suas opções pessoais.
Um estranho e grave caso é o de Uganda, onde milhares de pessoas se juntaram para requerer penas mais pesadas para homossexuais, numa manifestação a favor da pena de morte, considerando ainda este assunto um «homossexualismo agravado». Foi uma manifestação pacífica, liderada pelo pastor Martin Sempa, que apenas apresentou cartazes com variadas opiniões, entre as quais que o homossexualismo devia ser abolido.


Actualmente, nota-se que vivemos numa sociedade mundial onde a homossexualidade é um assunto que ainda incomoda muitas pessoas. É importante que todos compreendam que é moralmente errado e vai contra os valores do mundo em geral que os seres humanos homossexuais sejam discriminados no dia-a-dia, que sejam alvos de preconceito todos os dias. Quando saímos à rua, todos somos iguais. Somos todos seres humanos, racionais, que temos capacidade de nos respeitarmos, se assim o quisermos.
Trabalho realizado por: Fernando Leite 12º B

Aprendizagem




Todos os comportamentos adotados por um indivíduo podem ser caracterizados como fruto do processo de aprendizagem contínuo e regular. O modo como andamos, como arrumamos as coisas, como falamos, e como lemos, são alguns dos muitos aspectos que resultam desta mesma assimilação de conhecimentos.
Podemos então definir a aprendizagem como uma modificação do comportamento ou do conhecimento que resulta quer do exercício, quer do treino, ou até mesmo da experiência.
Assim, pudemos distinguir vários tipos de aprendizagem que diferem uns dos outros por causa da sua natureza. Temos assim:
                -Aprendizagem não associativa;
                -Aprendizagem associativa;
                -Aprendizagem por observação e imitação;
                -Aprendizagem com recurso a símbolos e representações.

 

Aprendizagem não associativa: a falta de reacção a determinados estímulos do meio, constitui assim uma aprendizagem não associativa. A capacidade do Homem de se habituar ao meio que o rodeia faz com que este não reaja a certos estímulos exteriores. Por outro lado o Homem também adquire a sensitização, que é a capacidade do mesmo de continuar atento a possíveis ameaças e perigos do mundo exterior.
Aprendizagem associativa: tem essencialmente dois tipos (condicionamento clássico e condicionamento operante). O condicionamento clássico caracteriza a capacidade de um ser de associar um estímulo a uma actividade reconhecida pelo mesmo, como é exemplo a salivação do cão quando lhe é associada uma campainha à sua comida, uma vez que este associa o toque da campainha à comida e assim saliva. Por outro lado temos o condicionamento operante que afirma que através do reforço e da consequência, um ser vai assim aprender a responder segundo uma ideia de castigo ou recompensa aprendendo assim a receber a recompensa ou a sofrer o castigo.
Aprendizagem por observação e imitação: muitos dos comportamentos adquiridos por um Homem, acontecem devido á observação e imitação do mundo exterior. Este tipo de aprendizagem também é designado como aprendizagem social ou aprendizagem por modelação. Assim se pode conduzir á aquisição de novos comportamentos e maneiras de agir através da capacidade reflexiva do ser humanos, que o faz ter a capacidade de ver e reproduzir o que vê.
Aprendizagem com recurso a símbolos e representações: através da utilização da memória e da comparação a elementos nela presentes, um Homem é capaz de adquirir conhecimento. Estes processos cognitivos têm como função pegar em conhecimentos previamente adquiridos e assim molda-los segundo uma nova percepção acerca dos mesmos.
 Em suma a aprendizagem do Homem é um factor que tem várias raízes, ou seja, deste grande tema que é a aprendizagem pudemos enraizar e distinguir pequenas diferenças que juntas se assimilam neste processo de adquirir conhecimentos.

Pedro Lopes nº25 12ªB