Natural born killers é um filme de 1994 dirigido por Oliver Stone e baseado numa historia de Quentin Tarantino, com um elenco de luxo de qual faz parte Woody Harrelson (Mickey) , Juliette Lewis (Mallory), Robert Downey Jr.(Gale) e Tom Lee Jones (McClusky). Este filme primeiramente iria ser um filme de acção mas devido aos acontecimentos da altura nos EUA como o caso de O.J. Simpson, Tonya Harding e o famoso cerco a uma ceita que durou 51 dias e com toda a importância que os media deram a estes casos em que a violência esta tão presente, os diretores resolveram transformar o guião de forma a ir ao encontro com os gostos do publico, visto que a sociedade estava a ficar mais interessada no crime e na violência do que em qualquer outro assunto. Foi um filme cercado de polémica e acusações devido a glorificação da violência que ocorre ao longo de todo o filme, não só presente em Mickey e Mallory mas também no detetive interpretado por Tom Sizemore (Jack Scagnetti).
Existem quatro visões importantes neste filme. São elas a de Mickey e Mallory, o casal que se tornou ''mass murderer'', sendo que ambos sofreram graves traumas na sua infância. Mickey foi vitima de agressão pela figura paterna e Mallory era sexualmente abusada pelo pai, vendo a sua mãe completamente indiferente a este comportamento. Todas estas frustrações e ódios impulsionaram as tendências agressivas nestas duas personagens,ninguém nasce mau estes foram apenas mais duas vitimas da sociedade. Outra visão importante é a dada pelo detetive que ao longo do filme vai mostrando o seu lado negro, no entanto, sendo capaz de disfarça-lo; a visão dos media representada por Gale que é um repórter de sotaque australiano que segue a vida do famoso casal assassino e que consegue uma entrevista com Mickey no dia antes a este ser transferido para um manicómio judiciário. Esta excitante entrevista originou um motim na prisão e no meio de tanta violência, Gale que era tão fanático pela fama deste casal, no fim até se juntou a eles.
Por fim, a visão do público que torce por Mickey e Mallory que apesar de passar um pouco despercebida é muito importante mostrando a sociedade e a sua mentalidade. Vemos pessoas com cartazes a dizerem ''Mata-me Mickey'' e entrevistas em que dizem que se fossem um serial killer queriam ser como o Mickey, apesar de dizerem que são contra assassinato em massa.
A mensagem do filme não é que a violência é gerada pelo sistema, ou está inerente ao mesmo, mas sim que a violência é o sistema!
BRUNO PINTO
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
CONFORMISMO e INCONFORMISMO: Seguir com os outros ou seguir sozinho?
Décadas de estudos mostram que o conformismo é fortemente dominante e a tendência para imitar, às vezes, é tão rápida e sem consciência que é quase automática.
Um dos motivos para o conformismo estar em todo o lado é que este, na maior parte da vezes, é adaptativo: normalmente, seguir os outros conduz-nos a escolhas melhores e mais acertadas, especialmente quando o que enfrentamos é incerto, quando a questão, a tarefa é ambígua e o indivíduo não conhece ou não domina o assunto. Outro motivo, é o facto de que seguir os outros, imitando-os tende a que as pessoas recebam e gostem do indivíduo em causa, satisfazendo a necessidade que este tem de ser aceite, facilitando o objetivo de ligação. Este tipo de conformismo é especialmente forte pois as pessoas que se desviam do grupo estão mais propensas a serem castigadas, ridicularizadas e até mesmo a serem rejeitadas pelos membros do grupo. É mais fácil seguir o grupo do que ir contra ele e enfrentar as consequências.
Para além destes factores existem outros, tais como: a unanimidade do grupo, o conformismo é maior nos grupos em que há unanimidade; a natureza da resposta, o conformismo é maior quando a resposta é dada publicamente; a importância do grupo, o conformismo é tanto maior quanto mais atrativo for o grupo; e a auto-estima, o conformismo é maior nas pessoas com baixa auto-estima.
Contudo, tal como o conformismo pode oferecer inúmeros benefícios a um indivíduo, também o inconformismo pode oferecer vantagens.
Entende-se por inconformismo o desvio de um indivíduo das expectativas ou padrões do grupo. Este serve para serve para a diferenciação das pessoas, o que pode satisfazer a necessidade de individualismo ou autenticidade. Contudo, as pessoas com atitudes inconformistas, normalmente, são criticadas e reprimidas. Apesar disso, são estas atitudes que geram a inovação, que originam uma mudança social, normalmente, quando há conflito, ou seja, quando alguns dos membros do grupo discordam da opinião da maioria apresentando alternativas, para isto acontecer os inconformistas têm de apresentar respostas, comportamentos coerentes, consistentes, firmes, convictos, as suas posições devem ser apresentadas de forma clara e sustentada, só assim conseguirão influenciar a maioria.
Dado que tanto o inconformismo como o conformismo podem ser benéficos, a pergunta que se impõe é: quais são as situações que levam à conformidade e quais são as que levam ao uso da inconformidade? Bem, a resposta depende da finalidade que cada pessoa procura. Há duas grandes finalidades: a autoproteção e a procura e atração de um parceiro.
Relativamente à autoproteção, pesquisas sugerem que é mais provável que as pessoas alinhem com o grupo tanto por motivos de filiação como para evitar que as atenções estejam viradas para si. A sobrevivência é necessária mas não é suficiente para a sucessão evolucionária. O conhecimento e comportamento das pessoas é extremamente afetado pelos estados motivacionais especialmente ligados à reprodução. É mais provável que o motivo de atração de um parceiro produza inconformismo para homens (as mulheres procuram a vontade de correr riscos, a assertividade, a independência, e características gerais de liderança), enquanto que para mulheres produz conformismo (os homens procuram a capacidade de concordar e a habilidade de facilitar a coesão do grupo).
Pode-se, portanto concluir que o conformismo e o inconformismo são, normalmente, usados ou para que o indivíduo se encaixe ou para que se destaque, respetivamente.
"Sempre que te encontrares do lado da maioria, é altura de parares e refletires" - Mark Twain
Elisabete Marinho nº12
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
INCONFORMISMO: UM EXEMPLO OU UM ENTRAVE?
O inconformismo é por vezes uma
palavra desconhecida pelo cidadão comum, mas que, sem este saber foi o que
moldou a sociedade até ao que é hoje.
Se por um lado este conceito é
inovador e importantíssimo no desenvolvimento social, também apresenta um lado
mais preocupante e que não condiz com as normas da sociedade: são estes os
chamados comportamentos desviantes positivos e negativos.
Um sector onde o lado positivo do
inconformismo se encontra concentrado é na arte. Opor-se a um certo estilo musical que se considera o
“estilo musical da época”, ou a simples mudança no tipo de quadros
pintados é uma evidencia deste
tipo de
inconformismo. Neste caso nomes como Kurt Cobain (um ícone do mundo da
música),Van Gogh (pintor do sec.XIX),e mais atualmente o grupo de hackers conhecidos
como Anonymous, destacam-se pois são o exemplo de pessoas que não acreditavam
que o que a “norma” mandava devia ser cumprido à risca, e por isso é que se
sobressaem nos seus devidos campos artísticos. É assim que, neste caso, a arte
mostra a sua capacidade evolutiva, e também mostra o que uma simples pessoa ou
um grupo de pessoas pode conseguir se simplesmente se limitar a seguir a
expressão “think outside the box” e “lutar” por aquilo que acredita.
Por outro lado, e como quase tudo
na vida, o inconformismo tem uma faceta mais preocupante e negativa. Se por um
lado a luta por aquilo que acreditam seja considerado um fator de desenvolvimento,
por outro lado as ideologias erradas podem levar a um comportamento denominado
desviante negativo. O caso mais flagrante deste tipo de vertente inconformista
encontra-se no ramo político onde por vezes as ideologias que se consideram
moralmente erradas são levadas a cabo. O tipo inconformismo político está muito
bem exemplificado pela conhecida politica Nazi. Adolf Hitler(militar político e
antigo chanceler alemão) pode ser considerado um inconformista, mas contudo, a
sua política de extermínio de pessoas de outra raça é considerado o grande exemplo
do inconformismo desviante negativo. Foi assim que se implementou este modo de
governação na Alemanha principalmente, mas também a capacidade inconformista de
resistir e lutar contra estes ideais foi o que fez com que estes ideais fosse abolidos
e que o mundo mudasse neste sentido.
Em suma, este tipo de
comportamento pode ser encarado como uma fator determinante para o incentivo da
mudança ou também pode ser visto como um retrocesso a nível de desenvolvimento
quer social, político ou cultural.
Pedro Lopes, 12ºB
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Existe ser humano sem cultura?
A implementação da cultura no ser humano é uma responsabilidade da sociedade que o rodeia. A partir da existência deste ser vivo, ele automaticamente fica inserido numa cultura pela qual não pode mudar ou escolher pois não tem capacidade e auto dependência para isso.
Uma pessoa criada numa cultura jeová não tem as mesmas normas que uma pessoa criada numa cultura cristã (na cultura jeová é proibido comer carne de porco e na cristã não o é, por exemplo).
Respondendo ao título, é possível um ser humano sem cultura, mas consequentemente é um animal, pois não se rege por princípios, normas ou deveres morais...Um exemplo é se "pegarmos" numa criança e a inserirmos numa floresta onde é acolhida por uma sociedade de macacos, ela mais tarde irá fazer o que os macacos fazem, pois foi assim que no seu processo de aprendizagem ele observou e aprendeu (este ser humano não irá ser bípede, não saberá falar com os humanos, apenas saberá o que lhe foi transmitido). Mesmo que se cruze com a sua espécie, a nossa cultura não lhe vai interessar.
Pode-se afirmar que a cultura que cada pessoa tem é devido aos pais, polícias, professores, amigos, políticos, juízes, padres, etc, cada uma destas identidades transmite/ensina normas,regras que regem a ordem) ou seja, tudo o que nos rodeia.
Ricardo Faria
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
cONFORMISMO
Um ser humano é uma entidade biológica mas também sociocultural. Como tal, é fortemente influenciado pelo contexto em que está inserido, alterando muitas vezes o seu comportamento de acordo com os padrões da sociedade. A tais situações dá-se o nome de conformismo, havendo dois tipos diferentes.
Conformismo informativo: Quando o sujeito acredita que o grupo está melhor informado ou é intelectualmente superior a ele e por isso, por carência de conhecimento, as suas atitudes são alteradas assim como o que realmente pensa.
Conformismo pode então representar a sabedoria coletiva, quando todos estão de acordo por ser verdadeiramente o correto, no entanto pode por outro
lado representar a ignorância individual, que faz com que um certo indivíduo
siga a maioria por preguiça de pensar independentemente. Apesar de o
conformismo ser inserido em nós desde que nascemos, é necessário combatê-lo pois este mata a
individualidade.
Conformismo normativo: Quando o sujeito se quer sentir integrado e possui uma necessidade de aceitação ou então quando tem medo de parecer ridículo, absurdo e ser rejeitado, o indivíduo modifica o seu comportamento no sentido de o harmonizar com o da maioria. Porém, esta mudança é apenas aparente e superficial visto que publicamente assume a opinião do grupo, mas as suas convicções são conservadas em privado.
Conclui-se que para preservar uma certa imagem, que seja socialmente aceite, as pessoas agem como a maioria, adaptando os seus pensamentos e comportamentos conforme o contexto. Fazemos isto porque desde que crescemos estamos inseridos numa sociedade com uma determinada cultura, que condiciona quem somos e fundamentalmente quem mostramos ser. Conformamo-nos muitas vezes a fazer que é esperado de nós, ao invés de sermos quem na verdade somos, ou queremos ser.
Conformismo normativo: Quando o sujeito se quer sentir integrado e possui uma necessidade de aceitação ou então quando tem medo de parecer ridículo, absurdo e ser rejeitado, o indivíduo modifica o seu comportamento no sentido de o harmonizar com o da maioria. Porém, esta mudança é apenas aparente e superficial visto que publicamente assume a opinião do grupo, mas as suas convicções são conservadas em privado.
Conclui-se que para preservar uma certa imagem, que seja socialmente aceite, as pessoas agem como a maioria, adaptando os seus pensamentos e comportamentos conforme o contexto. Fazemos isto porque desde que crescemos estamos inseridos numa sociedade com uma determinada cultura, que condiciona quem somos e fundamentalmente quem mostramos ser. Conformamo-nos muitas vezes a fazer que é esperado de nós, ao invés de sermos quem na verdade somos, ou queremos ser.
cRISTINA cAMPOS
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Instintos Inatos.
Todos os seres vivos apresentam comportamentos inatos, também conhecido por instintos. Exemplos de instintos no ser humano são os
instintos da sexualidade, da agressividade … Sendo estes essenciais para a
sobrevivência, estes instintos são bastantes semelhantes aos dos outros seres vivos. Por ser inato e por ser de origem genética os seres vivos vivem para
satisfazer estas necessidades.
O que caracteriza uma pessoa não só é a diferença genética (DNA), mas é também a presença ou ausência destes instintos, assim como a sua intensidade.
O que caracteriza uma pessoa não só é a diferença genética (DNA), mas é também a presença ou ausência destes instintos, assim como a sua intensidade.
Um instinto bastante conhecido nos animais é o instintos
da agressividade. Ainda que hajam pessoas que não consideram a agressividade um instinto, na verdade agressividade é um ato
natural tanto homem como nos restos dos animais, só que no homem a cultura tem
tendência a considerar que este ato biológico da agressividade é considerado imoral e não ético.
Um bom exemplo que agressividade é
instinto natural é quando um animal mata para sobreviver sendo isto ato natural e não um ato maldoso pois este apenas esta a fazer o seu papel: sobreviver. Um dos
Maiores motivos para nós , os seres humanos , não mostramos tais instintos
agressivos com tanta frequência devido ao facto de vivermos em sociedade, e esta sociedade assim nos "molda" e nos ensina, ou seja,tem de respeitar normas, leis ,
valores morais , princípios … Portanto ao respeitar as normas o ser humano vê
se obrigado a ocultar os seus instintos biológicos e com tendência a tentar
eliminar os mesmos.
Tiago Monteiro, 12ºB
Tiago Monteiro, 12ºB
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
CULTURA
A história assiste á construção de um mundo inter-humano. Este mundo construído constitui o ambiente suporte e proteção dos seres humanos e das suas formas de vida, estes organizam sociedades e criam cultura, conferindo ao indivíduo características humanas.
A cultura é mais do que uma soma de crenças, artefactos, valores, regras e costumes, esta é uma totalidade onde se conjugam estes diversos elementos materiais e simbólicos. Todos estes elementos, simbólicos e materiais, encontram-se organizados de forma dinâmica no todo cultural, isto é, mudam e influenciam-se mutuamente a cada momento.
É fundamental ter em conta a dimensão social e cultural para que possamos compreender os seres humanos e a forma como se comportam.
Para além de produtos da cultura, o ser humano também é o seu produtor. A forma como pensamos, nos comportamos, o que escolhemos, as opções que tomamos fazem parte da cultura em que estamos integrados, da sua construção, transmissão e transformação. A influência entre processos psicológicos e a cultura é mútua, dinâmica e permanente.
A sociedade está associada à cultura através das normas, estando essa divida em grupos sociais, como família, amigos, empresas, escolas, hospitais entre outras.
A cultura é tudo o que o homem acrescenta à Natureza e não existe nela.
Anabela Freitas
sábado, 8 de novembro de 2014
A socialização
Todos os
indivíduos quando nascem são considerados seres biológicos e não propriamente
seres humanos, aprendem a ser humanos quando interagem com os pais e com as
pessoas que o rodeiam para adquirir a cultura, que é tudo o que o Homem
acrescenta à Natureza e não existe nela.
Chama-se então
socialização ao processo pelo qual o individuo, no sentido biológico, é
integrado numa sociedade, sendo através dela que o individuo adquire hábitos
que o tornam capaz de viver numa sociedade, então a socialização é a aquisição
de hábitos característicos de um grupo social (família, amigos, escola,
empresa, etc.) através do qual o individuo se torna um membro funcional de uma
comunidade.
A socialização
implica a adaptação de certos padrões culturais existentes na sociedade.
Considera-se, geralmente, dois tipos de socialização: a primária e a
secundária.
A socialização
primária tem um valor primordial para o individuo, deixando marcas profundas na
sua vida, sendo essencial na construção do seu carácter. É aqui que a criança
aprende a interiorizar a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e
os comportamentos do grupo a que pertence.
A socialização
secundária é o processo que submete um individuo já socializado em novos
setores, do mundo da sua sociedade (escola, grupo de amigos, trabalho, etc.).
Consideram-se
então os mecanismos de socialização como sendo, a aprendizagem, através do qual
são incutidos no individuo os valores e as regras sociais; a imitação, que
consiste na cópia dos comportamentos observados pelo individuo e a identificação,
que processa-se quando o individuo se identifica com outra pessoa que
desempenha determinados papéis no nosso quotidiano e essa identificação faz com
que o individuo adquira, progressivamente, esses mesmos papéis.
Conclui-se
então que a socialização é o processo pelo qual o individuo se integra no grupo
em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos, sendo
através da socialização que o individuo pode desenvolver a sua personalidade e
ser admitido na sociedade.
Ana Silva
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
A relação mãe e filho
O ser vivo depende totalmente da mãe
durante o seu desenvolvimento, é quem satisfaz todas as suas necessidades, entre
elas está a protecção, conforto, amor. Cria-se um laço muito intenso e íntimo,
um vínculo que nos marcará para toda a vida. O que nos irá influenciar no nosso
comportamento. A relação mãe e filho começa logo na gestação e prolonga-se
pós-parto. Chama-se a esta relação vinculação, que é a relação que desenvolvem.
É um apego, a necessidade humana inata para formar laços afectivos.
Esta formação do vínculo passa por
passos simples: planeamento da gravidez, consciencialização dos movimentos do
feto, idealização, comunicar com o bebé, dar um nome, trabalho de parto,
nascimento, ver o bebé, tocá-lo, cuidar dele, amamentá-lo.
A amamentação é muito importante para
o bebé, isto porque atende todas as necessidades nutricionais, imunológicas e
psicológicas do recém-nascido. Os estudos mostram também que os bebés com um
período normal de amamentação tornam-se mais seguros, confiantes, independentes,
inteligentes. Com um período crescente da amamentação está associada a um
coeficiente intelectual aumentado, e um desempenho superior em testes
estandardizados. Isto porque subscrevem a teoria de que as gorduras insaturadas
encontradas no leite humano são importantes para o crescimento do cérebro e do
sistema nervoso.
Crianças amamentadas são mais
ajustadas socialmente. Mamar durante a infância ajuda os bebés a fazer uma
transição gradual no desenvolvimento da sua personalidade individual e
maturidade; um desmame precoce, forçado, pode realmente impedir as necessidades
emocionais de dependência no desenvolvimento, retardando assim a independência
da criança.
Em muitas culturas os bebés mamam até
aos 3/4 anos de idade, enquanto que na nossa cultura é indicado o desmame no
primeiro ano de vida pois o peito está associado a um estímulo sexual além
disso os médicos acham que a amamentação prolongada vai interferir com o
apetite da criança para outros alimentos, no entanto nenhum estudo comprova
isso.
E claro, uma maior aproximação com a
mãe. O contacto da pele entre mãe e filho, estimula a hormona prolactina que
pode aumentar os sentimentos maternais e protecção em relação ao filho.
Sara Lopes
O que distingue o homem dos outros animais?
"Todos sabemos que somos animais da classe dos mamíferos, da ordem dos
primatas, da família dos hominídeos, do género homo, da espécie sapiens, que o nosso
corpo é uma máquina com trinta milhões de células, controlada e procriada por um
sistema genético que se constituiu no decurso de uma longa evolução natural de 2 a 3
biliões de anos, que o cérebro com que pensamos, a boca com que falamos, a mão com
que escrevemos, são órgãos biológicos, mas este conhecimento é tão inoperante como
o que nos informa que o nosso organismo é constituído por combinações de carbono,
de hidrogénio de oxigénio e de azoto.
Admitimos, desde Darwin, que somos filhos de primatas, embora não nos
consideremos primatas. Convence-mo-nos de que, descendentes da árvore genealógica
tropical em que vivia o nosso antepassado, dela nos escapamos para sempre, para
construirmos, fora da natureza, o reino independente da cultura."
EDGAR MORIN "A NATUREZA HUMANA"
É claramente visível que EDGAR MORIN define o homem como um ser biocultural, isto é, um ser que para além da sua componente biológica, característica de todos os animais, apresenta também uma componente cultural. Isto diz nos que todos os atos humanos (comer, dormir, acasalar, pensar,...) são bioculturais.
O homem é considerado um ser totalmente biológico, devido à sua descendência dos primatas/mamíferos, descendência essa comum a todos os animais. Outra característica em comum é a ligação entre a mãe e filho, observando se nessa todo o amor, carinho e ternura existentes. Todos estes seres têm também o instintos de defesa e o instinto sexual, essenciais à sua sobrevivência.
O homem distingue-se dos outros animais porque é um ser totalmente cultural, pois esta característica não nasce com ele, é pois adquirida em sociedade, variando de etnia para etnia, de país para país, podendo ser conseguida pela experiência de vida ou ensinada pelo grupo de pessoas com quem socializamos. É através dela que o indivíduo abre a sua mente e resolve de forma mais rápida e eficaz os seus problemas, tornando-o dessa forma num ser diferente.
Concluindo, a cultura é o clímax da nossa espécie, pois é através dela que nos distinguimos dos outros animais, porque a nível biológico podemos-nos considerar todos iguais.
Ana Rita Araújo
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Quem sou eu?
Como me tornei no que sou?
Ate os dias de hoje ainda ninguém conseguiu responder a estas duas grandes questões, pois é, desde a primeira vez que estas surgiram no pensamento humano à milhões de anos atrás ainda não houve ninguém a conseguir uma resposta universal e concreta a nenhuma delas.
Para entendermos os inícios de nosso “eu” teríamos de voltar atrás no tempo e monitorizar toda a nossa vida, sim a vida de cada um de nos desde que as nossas células se começam a diferenciar e a criar os nossos órgãos tornando-os funcionais, não basta voltar ao tempo da 1 palavra ou paço, a vida começa muito antes, assim como o “eu” de cada um. Como sabemos mesmo com toda a tecnologia e os melhores cérebros e cientistas da atualidade, não é possível, nem nos é permitido usar uma criança como “cobaia” e monitorizar o que quer que seja no corpo dela, e mesmo que fosse iria completamente contra os valores éticos e humanos e afetaria completamente a vida da criança. Porem varias experiências e testes são realizados em animais e aplicados a nossa situação uma vez que estes funcionam identicamente a nós por de baixo da pele.
Como diz o ministro francês Jordy, é duro ser bebé. Até os 4 meses de vida, o cérebro ocupava-se basicamente de processar o contacto com o mundo - ele não agia, só reagia. Fazia o bebe acordar se este estivesse repousado, chorar caso se sentisse com fome, dormir se estivesse cansado. Além disso, as informações que recebia através dos seus 5 sentidos provavelmente ainda eram indistinguíveis, e simultâneas. Nessa idade, mamar no seio da mãe é como uma overdose de sentidos: o tato, o olfato, o paladar, a visão e a audição (não é à toa que os bebes gostam tanto).
Essa mistura sensorial, conhecida como sinestesia, ainda não era o “bebe” o “ primeiro eu”. Segundo o neurologista português António Damásio, é só aos 18 meses que surge algo que pode ser chamado de "consciência mínima". Nesse momento, a integração entre os lobos frontal e parietal do cérebro fizeram a voz que lê este texto começar a balbuciar. O “eu” passou a reparar em coisas como salgado e doce, liso e áspero, quente e frio, barulhento e silencioso, luminoso e escuro, e começa a relacionar as coisas e a entender a relação entre causa efeito como por exemplo: a criança aprende o que pode ou não fazer. Percebe que, ao chorar mais alto, a mamadeira vem mais depressa. Portanto, vale a pena ser manhosa, pelo menos de vez em quando, além de se dar conta de que é apenas um ser e que existem e vários outros como ele, e mais tarde que o mundo não acaba ou para quando o céu escurece e fecha os olhos para dormir e recomeça quando acorda.
Mas desde sempre o contacto com a mãe existe e é fundamental para a criança mesmo quando esta esta ainda na barriga, toda a interação da mãe com ela e do meio em que a mãe se encontra é essencial e decisiva para a personalidade da criança, como toda a gente sabe o papel dos pais é muito importante para os filhos, pois estes tendem a seguir os seus exemplos, uma vez que os “outros” mais importantes e mais presentes nos primeiros anos são os pais. Com eles, exercitam uma das nossas grandes capacidades inatas: a de imitar. Os pais servem de referência para estabelecerem padrões de sentimentos e atitudes – o filho que imita o pai a barbear-se também conhece com ele formas de se relacionar com as mulheres, por exemplo e até mesmo preferências intelectuais. Tudo indica que a maneira como são criadas deixa marcas na sua vida. E essa crença é reforçada pela psicologia que também acredita que grande parte da personalidade dos filhos é “formada" e "modelada” pelos pais, uma vez que a genética nada interfere com o assunto.
Uma vez que assim é, os pais têm de ter um amor incondicional, paciência e acima ter um cuidado extremo com as palavras que utilizam, a educação dos filhos e as suas atitudes perante e para com eles, e uma capacidade de resolver problemas e questões surpreendente, visto que é preciso um árduo trabalho e que o mínimo pormenor fará toda a diferença.
relacionados: Teste de personalidade rápido e divertido
A relação entre mãe e filho
Diana Faria
Como me tornei no que sou?
Ate os dias de hoje ainda ninguém conseguiu responder a estas duas grandes questões, pois é, desde a primeira vez que estas surgiram no pensamento humano à milhões de anos atrás ainda não houve ninguém a conseguir uma resposta universal e concreta a nenhuma delas.
Para entendermos os inícios de nosso “eu” teríamos de voltar atrás no tempo e monitorizar toda a nossa vida, sim a vida de cada um de nos desde que as nossas células se começam a diferenciar e a criar os nossos órgãos tornando-os funcionais, não basta voltar ao tempo da 1 palavra ou paço, a vida começa muito antes, assim como o “eu” de cada um. Como sabemos mesmo com toda a tecnologia e os melhores cérebros e cientistas da atualidade, não é possível, nem nos é permitido usar uma criança como “cobaia” e monitorizar o que quer que seja no corpo dela, e mesmo que fosse iria completamente contra os valores éticos e humanos e afetaria completamente a vida da criança. Porem varias experiências e testes são realizados em animais e aplicados a nossa situação uma vez que estes funcionam identicamente a nós por de baixo da pele.
Como diz o ministro francês Jordy, é duro ser bebé. Até os 4 meses de vida, o cérebro ocupava-se basicamente de processar o contacto com o mundo - ele não agia, só reagia. Fazia o bebe acordar se este estivesse repousado, chorar caso se sentisse com fome, dormir se estivesse cansado. Além disso, as informações que recebia através dos seus 5 sentidos provavelmente ainda eram indistinguíveis, e simultâneas. Nessa idade, mamar no seio da mãe é como uma overdose de sentidos: o tato, o olfato, o paladar, a visão e a audição (não é à toa que os bebes gostam tanto).
Essa mistura sensorial, conhecida como sinestesia, ainda não era o “bebe” o “ primeiro eu”. Segundo o neurologista português António Damásio, é só aos 18 meses que surge algo que pode ser chamado de "consciência mínima". Nesse momento, a integração entre os lobos frontal e parietal do cérebro fizeram a voz que lê este texto começar a balbuciar. O “eu” passou a reparar em coisas como salgado e doce, liso e áspero, quente e frio, barulhento e silencioso, luminoso e escuro, e começa a relacionar as coisas e a entender a relação entre causa efeito como por exemplo: a criança aprende o que pode ou não fazer. Percebe que, ao chorar mais alto, a mamadeira vem mais depressa. Portanto, vale a pena ser manhosa, pelo menos de vez em quando, além de se dar conta de que é apenas um ser e que existem e vários outros como ele, e mais tarde que o mundo não acaba ou para quando o céu escurece e fecha os olhos para dormir e recomeça quando acorda.
Mas desde sempre o contacto com a mãe existe e é fundamental para a criança mesmo quando esta esta ainda na barriga, toda a interação da mãe com ela e do meio em que a mãe se encontra é essencial e decisiva para a personalidade da criança, como toda a gente sabe o papel dos pais é muito importante para os filhos, pois estes tendem a seguir os seus exemplos, uma vez que os “outros” mais importantes e mais presentes nos primeiros anos são os pais. Com eles, exercitam uma das nossas grandes capacidades inatas: a de imitar. Os pais servem de referência para estabelecerem padrões de sentimentos e atitudes – o filho que imita o pai a barbear-se também conhece com ele formas de se relacionar com as mulheres, por exemplo e até mesmo preferências intelectuais. Tudo indica que a maneira como são criadas deixa marcas na sua vida. E essa crença é reforçada pela psicologia que também acredita que grande parte da personalidade dos filhos é “formada" e "modelada” pelos pais, uma vez que a genética nada interfere com o assunto.
Uma vez que assim é, os pais têm de ter um amor incondicional, paciência e acima ter um cuidado extremo com as palavras que utilizam, a educação dos filhos e as suas atitudes perante e para com eles, e uma capacidade de resolver problemas e questões surpreendente, visto que é preciso um árduo trabalho e que o mínimo pormenor fará toda a diferença.
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Diana Faria
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Senso Comum vs Conhecimento Científico
Do Senso Comum ao Conhecimento Científico vai uma distância considerável, apesar de que, ao longo dos tempos se verifique um avizinhamento. O primeiro apoia-se nos sentidos, crenças, tradições, acredita no que vê ou sente, é fruto das experiências do quotidiano, ou naquilo que se tornou evidente através da evolução da ciência. Esta por sua vez, procura através do raciocínio objectivo, assente na faculdade racional do ser humano e em métodos experimentais, a comprovação daquilo que os sentidos nos mostram. O Senso Comum é um saber que se adquire através da vida que se leva em sociedade, por isso, é um saber informal adquirido de forma natural através do contacto com o próximo, com situações e objectos que rodeiam o indivíduo. Apesar das suas limitações, o senso comum é fundamental, sem o qual os membros integrantes da sociedade não conseguiriam orientar-se na sua vida quotidiana. O Conhecimento Científico tenta explicar por meios de estudos, análises, experimentação, observação, uma resposta científica para determinada questão. Lida com problemas mais complexos e procura explicá-los por meios científicos. É um conhecimento racional, que apura os factos para chegar a uma "conclusão exata" da questão muitas vezes já concluída pelo senso comum. É um conhecimento objetivo, reflexivo, complexo e utiliza metodologia própria denominada de métodos científico.
Diogo Lemos 12ºB
sábado, 1 de novembro de 2014
Sexualidade Humana
A sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, afeto, contacto, ternura, intimidade e se expressa no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados. A vida sexual humana não consiste essencialmente no contacto dos órgãos genitais de uma pessoa com os de outra do sexo oposto, vai para além dessa concessão. Segundo o psicanalista Freud a sexualidade também é a nossa atividade pulsional que tende em obter uma satisfação (por exemplo comer, beber, dormir, conforto,…)
A sexualidade exprime-se no ser humano a partir do nascimento, quando este começa por sentir prazer em certas zonas do corpo, tais zonas erógenas são desde cedo usadas pelo recém-nascido, como por exemplo é através da boca que o bebé descobre o mundo e tem os seus primeiros contactos afetivos, que é o caso da amamentação que permite ao bebé ter contacto com o seio da mãe, criando assim uma ligação afetiva com a mãe. As primeiras manifestações do bebé dão-se por via oral, como quando o bebe chora para chamar a atenção da mãe. Entre 1 a 3 anos uma zona de satisfação é o ânus pois o bebé descobre que pode controlar as suas esfíncteres, tornando-se autónomo. Durante esse período certas crianças manifestam interesse pelos seus próprios órgãos genitais e têm sinais de excitação dos mesmos (sexualidade autoerótica).
Quando o Homem cresce e se desenvolve, descobre o outro e sente a necessidade de se relacionar com ele para se satisfazer (sexualidade heteroerotica).
Contudo a sexualidade é muito importante no desenvolvimento do ser humano, pois permite-nos ter um conhecimento sobre nos próprios e permite-nos sentir necessidade de nos relacionar-mos com os outros.
Filipa Rodrigues Oliveira 12ºA
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