A discussão acadêmica
e popular sobre natureza e educação relaciona-se com a importância relativa das
qualidades inatas de um indivíduo, em comparação com as experiências pessoais causando
diferenças individuais em traços físicos e comportamentais.
O conceito reconhecido
na expressão "Natureza vs Criação" tem sido criticado por sua
simplificação dupla de parâmetros estreitamente entrelaçadas, como por exemplo,
um ambiente de riqueza, educação e privilégios sociais muitas vezes são
historicamente passadas à descendência genética, apesar de riqueza, educação e
privilégio social não fazer parte do sistema biológico humano, e por isso não
pode ser diretamente atribuído à genética.
«No século XXI, um
consenso está se desenvolvendo em que ambos os agentes genéticos e ambientais
influenciam o desenvolvimento de forma interativa, no campo das ciências
sociais e políticas, a "Natureza vs Criação" debate pode ser
contrastado com a " Autonomia individual vs Socialização" debate.»
Comentário:
A parte biológica do
homem é tudo aquilo com que já se nasce, daí um ser humano que viva sozinho vai
apenas depender e usar aquilo com que nasceu, tendo a sua própria autonomia
sendo capaz de criar ferramentas que o ajude, mas apenas dependerá de si. Já se
o ser for educado a partir da nascença e sofrer a “Socialização” dentro dos
vários grupos da sociedade em que ele se inserir ele depende das várias pessoas
quem passa o seu tempo. Mas nunca perderá a sua parte biológica por isso ele
está sempre definido pela sua biologia.
Curiosidade:
«Muitos dos
cientistas entrevistados em 2014 dizem que a distinção familiar entre natureza
e educação tem perdido sua utilidade e deve ser reformado. Uma razão é a
explosão de trabalho no campo da epigenética. Os cientistas acreditam que
existe um trajeto longo e sinuoso, com muitos ciclos de realimentação, a partir
de um determinado conjunto de genes com uma característica do organismo adulto.
A cultura é um fenômeno biológico, um conjunto de habilidades e práticas que
permitem que membros de uma geração para aprender, mudar e passar os resultados
dessa aprendizagem para a próxima geração.»
Eduardo Freitas
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