INCESTO é a relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de restrição sexual dentro de determinada sociedade. É condenado em quase todas as culturas humanas. O incesto é considerado um pecado pelas maiores religiões do mundo, sendo na maioria dos países legalmente proibido.
- Este assunto é um tabu universal, no entanto o que se tem constatado é que esta prática tem se tornado frequente. Uma das razões é a existência de histórias antigas, que relatam incesto familiar, podendo ser um factor relevante para algumas pessoas começarem a contar as suas experiências sem qualquer receio ou vergonha.
- A legalidade não é muito aceitável, mas no Brasil o incesto não é punido criminalmente quando as duas pessoas forem maiores de 14 anos, capazes de exercer todos os seus direitos e consentirem na relação sem nenhum tipo de coação ou fraude. A legislação permite o casamento entre tio/tia e sobrinha/sobrinho desde que seja apresentado um exame médico atestando a saúde dos dois.
- Em Portugal, não há qualquer tipo de regulação específica sobre incesto.
- Em vilarejos ribeirinhos da Amazônia é costume o pai ter relações sexuais com as suas filhas menores.
Desde 1993, o CEARAS (Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual), do
Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho, da Faculdade de Medicina da USP, vem trabalhando com a questão do incesto, através de estudos e pesquisas. No trabalho intitulado “O Incesto: O Abuso Sexual Intrafamiliar”, Claudio Cohen e Gisele Joana Gobbetti mostram os números do incesto apurados pelo CEARAS.
- Alguns resultados dos números do incesto apurados pelo CEARAS:
- Pai – Filha 32,73%
- Irmão – Irmã 11,32%
- Tio – Sobrinha 9,03%
- Pai – Filho 5,45%
- Primo – Prima 2,73%
- Mãe – Filha 0,91%
- Mãe – Filho 0,91%
- Como já reparamos, o incesto é praticado por vários membros da família, segundo estes dados.
Tenho a dizer, que em alguns casos o incesto pode não ser sinônimo de abuso sexual , pois há pessoas que permanecem com estas relações, porque experimentaram e gostaram. É óbvio que é mais fácil para nós aceitarmos isto em casos de primos, tios, do que imaginar digo eu , em pais e filhos mesmo que ambos queiram.
Na minha opinião, este assunto é pouco falado, porque a maioria da população como nunca o praticou nem tem qualquer desejo de o fazer, torna-se difícil entender o que leva a esses Seres Humanos a ter relações sexuais com um parente.
- Para finalizar, é extremamente compreensivél que exista uma grande massa de população que não tenha qualquer interesse em falar sobre este tema.
Cátia Magalhães
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