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O chimpanzé tem uma óptima memória, raciocínio e comunicação. |
Segundo Jean Piaget, a inteligência é o mecanismo de
adaptação do organismo a uma situação nova. O comportamento dos seres vivos não
é inato, nem resultado de condicionamentos, mas construído numa interacção
entre o meio e o indivíduo. Portanto, tanto a inteligência do indivíduo, como
adaptação a situações novas, estão relacionadas com a complexidade desta interacção
do indivíduo com o meio.
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Os golfinhos conseguem pensar abstractamente, resolver problemas lógicos e compreender ideias. |
Piaget também afirma que a inteligência possui uma função
organizadora, com a finalidade de encontrar um ajuste do indivíduo ao seu meio tanto exterior como interior. Uma adaptação às novas situações que levaram ao
desequilíbrio.
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Os elefantes conseguem criar mapas mentais para lembrarem onde há água por perto. |
Costumava-se crer que o Homem era o único a possuir inteligência.
Porém, descobriu-se que mais seres vivos a têm. Nas últimas duas décadas,
descobriu-se que as atitudes e acções dos animais não são apenas orientadas por
simples respostas instintivas ou estratégias de sobrevivência, sem qualquer
ligação com a cognição.
Chimpanzés, gorilas, orangotangos e outros primatas têm
cérebros já bastante desenvolvidos e praticam acções que demonstram um grau de
inteligência muito elevado.
Enquanto que o Homem tem a inteligência conceptual e prática,
os animais recorrem mais à inteligência prática, isto é, criar ferramentas e
mapas mentais.
O intelecto do animal é directamente proporcional à
ampliação do sistema nervoso central, especialmente ao porte e ao nível de
complexidade do cérebro.
Liliana Lopes
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