quinta-feira, 30 de abril de 2015

Inteligência animal

 
O chimpanzé tem uma óptima memória, raciocínio
 e comunicação. 
   Segundo Jean Piaget, a inteligência é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova. O comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos, mas construído numa interacção entre o meio e o indivíduo. Portanto, tanto a inteligência do indivíduo, como adaptação a situações novas, estão relacionadas com a complexidade desta interacção do indivíduo com o meio.

Os golfinhos conseguem pensar abstractamente, resolver
problemas lógicos e compreender ideias. 
      Piaget também afirma que a inteligência              possui uma função organizadora, com a                finalidade de encontrar um ajuste do indivíduo    ao seu meio tanto exterior como interior. Uma adaptação às novas situações que levaram ao desequilíbrio.
Os elefantes conseguem criar mapas mentais
para lembrarem onde há água por perto.
  Costumava-se crer que o Homem era o único a possuir inteligência. Porém, descobriu-se que mais seres vivos a têm. Nas últimas duas décadas, descobriu-se que as atitudes e acções dos animais não são apenas orientadas por simples respostas instintivas ou estratégias de sobrevivência,         sem qualquer ligação com a cognição.              
  Chimpanzés, gorilas, orangotangos e outros     primatas têm cérebros já bastante          desenvolvidos e praticam acções que demonstram um grau de inteligência muito elevado.
   Enquanto que o Homem tem a inteligência conceptual e prática, os animais recorrem mais à inteligência prática, isto é, criar ferramentas e mapas mentais.
  O intelecto do animal é directamente proporcional à ampliação do sistema nervoso central, especialmente ao porte e ao nível de complexidade do cérebro. 


Liliana Lopes 

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