domingo, 15 de março de 2015

A Teoria Psicoanlítica - Por Bruno Pinto.

Provavelmente uma das maiores ajudas para a melhor compreensão  do nosso cérebro foi a teoria psicanalítica de  Sigmund Freud formada no fim do século XIX, início do século XX. Talvez das primeiras teorias da psicologia baseada em estudos práticos é uma teoria que procura descrever a etiologia dos transtornos mentais, o desenvolvimento do homem e de sua personalidade, além de explicar a motivação humana. Foi nos possível dividir a nossa consciência em três categorias:

  1. O consciente que abarca todos os fenómenos que em determinado momento podem ser percebidos de maneira conscientes pelo indivíduo.
  2. O pré-consciente que se refere aos fenómenos que não estão conscientes em determinado momento, mas podem tornar-se, se o indivíduo desejar se ocupar com eles.
  3. O inconsciente que diz respeito aos fenómenos e conteúdos que não são conscientes e somente sob circunstâncias muito especiais podem tornar-se.


Freud não foi o primeiro a propor que parte da vida psíquica se desenvolve inconscientemente. Ele foi, no entanto, o primeiro a pesquisar profundamente esse território. Segundo ele, os desejos e pensamentos humanos produzem muitas vezes conteúdos que causariam medo ao indivíduo, se não fossem armazenados no inconsciente. Este tem assim uma função importantíssima de estabilização da vida consciente.

Através da compreensão do conceito de inconsciente torna-se clara a compreensão da motivação na psicanálise clássica: muitos desejos, sentimentos e motivos são inconscientes por serem muito dolorosos, para se tornarem conscientes não só se explicou como funciona a consciência, como foi possível criarmos um modelo estrutural comum a todas as pessoas acerca da personalidade este modelo divide-se em 3 categorias

  1. Id - O id busca simplesmente o prazer e evita o que e aversivo não e capaz de estruturar planos para conseguir o prazer ,não aceita problemas e não conhece inibição, não tem contato com a realidade logo uma satisfação em  fantasia pode ter o mesmo efeito que uma satisfação na vida real. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego irracional, anti-social e dirigido ao prazer. O id é completamente inconsciente.
  2. Ego - O ego desenvolve-se a partir do id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade. É esse princípio que introduz a razão,a construção de planos, e traves do ego que conseguimos retardar os nossos impulsos e também permite que os nossos prazeres tenham em conta as leis da sociedade, funciona portanto como um mediador entre o id e o superego
  3. Superego - O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança aprender os valores recebidos dos pais e da sociedade. O superego tem três objectivos: inibir  qualquer impulso contrário às regras , forçar o ego a se comportar de maneira moral e conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras.

''The mind is like an iceberg, it floats with one-seventh of its bulk above water.''


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